Unidade CAL Glória
Espaço Sergio Britto
"transtorno de dupla personalidade. eu já vi nas películas"
Em 1995, a Cia. dos Atores estreou a peça Melodrama e fez história. O texto de Filipe Miguez ganhou prêmios, ganhou o público e tem sido, desde então, o material perfeito para elencos e diretores que querem trabalhar fora da caixa com um dos gêneros dramatúrgicos mais populares. Nesse contexto, a escolha da Turma BT38B para sua montagem de formatura do curso de graduação não poderia ser melhor.
Um pouco de humor, um pouco de drama, muita emoção, seu espetáculo final é um desfecho à altura do que representa o fim desse ciclo.
O premiado diretor Cesar Augusto conduz o elenco com talento e criatividade, num exercício de variados estilos que brincam com clichês diversos – da radionovela à ópera; e, num clima de tensões, dramas e angústias, propiciam a construção de instigantes personagens, estimulando o jogo cênico e a busca pelo timming perfeito.
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Com a palavra, o diretor:
"Porque SIM & sem Ponto Final
Dentro de um universo repleto de histórias entrelaçadas, surgiu uma galáxia-peça intitulada MELODRAMA. Nesse cenário, uma companhia de teatro tomou forma, o grupo ao qual pertenço, que traz ATORES em seu nome. Muitos anos se passaram, se pensarmos de forma cronológica, mas durante os ensaios, comecei a perceber que o tempo se revelava de outra maneira, alimentado pelo que foi e, ainda bem, pelo que estava por vir. Era entalhado por subjetividades pessoais que se mesclavam às experimentações e investidas artísticas.
Normalmente compartilho, ouço e discuto ideias para as montagens de formatura que tenho a oportunidade de dirigir a cada semestre. As decisões são sempre surpreendentes e variadas. Em algumas ocasiões, são escolhas rápidas e determinantes; em outras, são negociadas, votadas e, para manter o nível de desafio, envoltas em dúvidas sinceras e desconcertantes. Desta vez, a ideia veio "delas e deles", a turma trouxe a proposta de forma suave, porém determinada. "Que tal montarmos MELODRAMA?".
Eu hesitei - nada é mais melodramático do que isso. No entanto, em muito pouco tempo (ah, o tal tempo), eu disse SIM, e o casamento se concretizou, como em uma das tramas desse texto teatral habilmente urdido por Felipe Miguez. A cada ensaio, a obra se revelava como uma aventura sem volta, um passado banhado por ideias originais de reconstrução, que cada um dos atores, equipe e técnicos se empenhou em fortalecer. Os elos da criação desse ato teatral foram reforçados, celebrando um estilo que agrega cena, música, drama, comédia e dança aos nossos corações que anseiam por gestos humanos, respirações memoráveis que percorrem em nossas veias latino-americanas, no âmago de uma brejeirice brasileira inconfundível. (...)
Dedico este trabalho à Cia dos Atores, e seus muitos (muitos) anos de vida e vôos artísticos."
Filipe Miguez
Cesar Augusto
André Poyart
Luciana Bicalho
Rose Gonçalves
Vitor de Abreu
Wilson Reiz
Cesar Augusto
Fael de Roca
Fael de Roca
Maria Adélia
Carlos Cardoso
Célio Rentroia
João Gofman
Arthur Rinaldi
Rômulo Chindelar
Giovanni Amaral
Jaime Sousa
Rita Ariani
Carolina Marques
Germano Sathler
João Tuka
Pablo Henriques
Rita Ariani
Yasmin Lifer
Marcia Quarti